Acho muito bacana essa jogada dos departamentos de marketing dos clubes lançarem terceiros uniformes com cores ou desenhos distantes dos originais. Lançamos moda em 1995 com o papagaio de vintém, primeiro uniforme Rubro-Negro do futebol flamengo. A Umbro, fornecedora esportiva da época, vendeu a rodo o Manto esquisitão. A marca-texto do Palmeiras, a alaranjada do Flor, a roxa do Chorinthians, a Cruz Templária do Vasdagama, todas estão aí pra provar o que estou dizendo. O mesmo vai acontecer com a camisa azul e amarela Rubro-Negra (?) estreada no sábado, contra o Vitória. Escrevam: vai ser a camisa de futebol mais vendida de todos os tempos no Brasil. A burrice fica por conta de lançá-la contra um time que joga com uma espécie de genérica da nossa tradicional vermelha e preta. Vendo pela TV, às vezes eu mesmo me confundia. E os jogadores, acostumados com o Manto nº 1, até passe para os adversários deram por confundir os uniformes. Ponto positivo para o depto. de marketing por lançar o uniforme, ponto negativo por lançarem contra um time que usa as mesmas cores.
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Quanto ao jogo contra o Vitória, foi bom, principalmente pela postura no primeiro tempo. É jogando daquele jeito, envolvendo, indo pra cima, e não tomando conhecimento do adversário que o Flamengo deve entrar em campo contra os universitários do Chile, na quinta-feira. Desse jeito, temos plenas condições de sair dali com a classificação pras semi, depois de 20 e tantos anos. É mais um jogo da vida da mulambada.
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Falando no jogo, parece que São Pedro também fechou com o pavilhão R-N. Em dia de jogo do Mengão, o santo, emocionado, chora tanto que alaga todo estádio em que jogamos. Mas tá atrapalhando muito. No sábado, no parque aquático do barradão, poderíamos ter ganho o jogo, mas a chuva não deixou. A chuva é ruim pros dois? Sem dúvida, mas o Flamengo é mais técnico e talentoso que o genérico baiano. E fomos mais prejudicados.
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Chorinthians líder 100%? Não dura muito.
Flamengo até morrer!