Mas também o mundo não vai acabar. Caímos em pé, lutamos até o fim, nadamos e morremos na praia. Toda sorte de eufemismos e lugares comuns do mundo não vai explicar a eliminação e nem consolar a Magnética. Mas dá a entender o que foi nossa participação na Libertadores 2010. O Flamengo foi Flamengo e saiu antes do que impõe sua tradição da competição continental. Foi Flamengo no semi-maracanaço da semana passada, ocasião na qual só entrou em campo depois de 25 minutos de jogo corrido. E foi Flamengo anteontem, no jogo em Santiago, quando arrebentamos e deixamos o campo com a sensação de que a vaga nas semi contra o time com nome de whisky da terra tequila era muito possível. Calamos a boca dos babacas da imprensa chilena e do fanfarrão do técnico do bom Universidad ao mostrar que o verdadeiro Império é aquele que jogou quinta-feira. Mas demos adeus à Liberta mais fácil de todos os tempos.
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O tal do Montillo, o meia que fez o golaço que nos eliminou, foi oferecido ao Flamengo. Eu já sabia.
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O departamento de futebol do Fla será definido esta semana. Os nomes, segundo a imprensa, parecem ser os mesmos de sempre. O resto do ano parece ser duro pra gente…
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Sheik pode voltar. O Império do Amor parece estar-se desfazendo. Washington, do SP, aparece como plano B. Enquanto isso, seguimos sem um meia decente que jogue o jogo todo, e com a zaga manca. Flamengo, Flamengo…
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Hoje começam as finais do NBB, com o Mengão por alí pelo 3º ano seguido. Desta vez, acho, não somos favoritos. E basquete não é futebol.
Flamengo até morrer!